Riscos Jurídicos na Internet

Assim como todos os avanços tecnológicos, a internet é de fato boa para uns, nem tanto para outros. Como tudo na vida, há vantagens e desvantagens na internet, existe um lado bom e um lado ruim. Conhecer as duas faces da internet é difícil pela sua dimensão, abstração e percepção que as pessoas têm dela. Crianças e adolescentes integram uma geração digital, onde o conhecimento tem valor significativo. Com o progresso é normal que pais e educadores busquem novas formas de integração. O fato é que a tecnologia mudou muita coisa em nossas vidas, mas será que estávamos preparados para ela.

Em uma sociedade tão capitalista e competitiva em que vivemos, as pessoas vivem num ritmo tão acelerado que os pais dão os bens materiais, entretanto não tem tempo para dar amor, atenção e saber o que seus filhos fazem, com quem se relacionam em redes sociais.   

Muitas pessoas utilizam esse meio de forma negativa cometendo o cibberbullying denegrindo, ofendendo, humilhando os outros através de vídeos, fotos, comentários depreciativos nas redes sociais. Nós como pais e educadores devemos orientá-los da gravidade que é utilizar a internet para isso. Caso a pessoa ofendida queira utilizar dos meios legais para punir os agressores seja culposo ou doloso, ou melhor, tenha sido com intenção ou não. Cada vez mais freqüente ocorrem incidentes envolvendo crianças e adolescentes e por conseqüente a responsabilização dos pais ou responsável na esfera civil chegando a ter que indenizar a outra parte e também a própria responsabilização do adolescente pela Vara da Infância e da Juventude.

Bullying Escolar

As escolas nos dias atuais são marcadas pelo auto índice de bullying que estampam todos os noticiários. Em meio a tanta violência ocorrida no âmbito escolar, faz–se necessário observar o comportamento dos alunos. As vítimas são pessoas mais tímidas, inseguras e passivas. Algumas são ansiosas e apresentam aspecto depressivo e dificuldades em se impor. Os agressores se aproveitam da fragilidade desses alunos para praticar o bullying, os agressores têm pouca capacidade de se colocar no lugar das vitimas e normalmente sentem uma necessidade de dominar e subjugar os outros. Eles costumam ser impulsivos, irritando-se facilmente, e com muitas dificuldades para lidar com contrariedades e frustrações. Dessa forma, deve-se dar maior atenção às várias formas de Bullying que ocorrem na escola. Existem inúmeros tipos de violência escolar como: brigas, xingamentos, maledicências, drogas, roubos, preconceitos, racismo, autoritarismo, assassinatos, falta de respeito, perseguições, abuso sexual, porte de armas, interrupção das aulas, gangues, depredações, homofobia etc. Entendemos como necessário preveni-lo, tendo em vista que entre os oito e nove anos de idade já percebemos um comportamento agressivo, manipulador e dominador e, por outro lado, passivo, submisso e indefeso. Entretanto, quando o grau de hostilidade é exagerado, a situação se torna um problema sério. Nesses casos, é preciso estabelecer limites entre as travessuras e “maldades” naturais e os transtornos de conduta. Isso porque pode evoluir para um quadro psicológico mais grave.

Práticas Docentes na Amazônia

Sabemos que há a necessidade de se pensar como está sendo a prática do docente em sala de aula e que didática ele utiliza para facilitar o processo de ensino-aprendizagem no contexto amazônico, assim como a formação do professor do campo para atuar no campo, pois, de certa forma, a didática muitas vezes está relacionada à formação do professor. No entanto a formação do professor do campo para o campo é fundamental, pois eles conhecem a realidade e o contexto em que estão inseridos, esse conhecimento promove a relação entre professor-aluno, o desenvolvimento da práxis do professor, oportunizando ao docente ter um contato mais próximo do educando. Porém essa formação favorece subsídios em sua atuação que conseqüentemente, contribui no desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem dos alunos com mais êxito, nesse momento torna-se preocupante.

Sabemos que muitos professores são culpabilizados, pelo fato da defasagem no processo desenvolvimento do ensino aprendizagem, às vezes, por não ter uma formação adequada que forneça subsídios na sua atuação.

Atualmente, a educação tem passado por várias questões conflituosas, diante desse mundo globalizado, onde o que prevalece é a lógica do mercado, e tudo é transformado em produto, até a educação, pois ela está inclusa e é convertida em mercadoria. Essa questão fica evidente em algumas escolas, pois os alunos são tratados como clientes. Entretanto a educação está perdendo a sua essência, que, na nossa compreensão, é a de humanizar as pessoas para que sejam cidadãos críticos, reflexivos a ponto de conhecer seus deveres e saber reivindicar seus direitos. E somente com o rompimento desse paradigma que a educação voltará ter o seu significado real, sua essência, a qual é fundamental para a humanidade.

Com isso, é necessário pensar e conhecer a realidade dos professores que atuam no campo, assim como sua formação e sua didática, pois o docente é uma peça fundamental no processo de transformação, de construção e de ressignificação da realidade do campista. Portanto o exposto aqui não significa que estamos colocando sobre o professor toda a responsabilidade da educação, mas queremos demonstrar o papel do professor é fundamental para a mudança na sociedade.